segunda-feira, 12 de março de 2018

Você precisa assistir: Corações de Ferro (FURY)

Todas as imagens são do Google Imagens, de diversos sites sobre críticas e recomendações cinematográficas.

As férias estão sendo bem aproveitadas para este blog! O tempo livre está trazendo muuuito conteúdo pra vocês. Faz algumas semanas que eu assisti este filme na Netflix e realmente preciso recomendá-lo pra vocês. Vamos lá?

Fury ou Corações de Ferro, conta a história de um batalhão de soldados no fim da Segunda Guerra Mundial, combatendo as últimas resistências e empreitadas alemães. É um grupo que está lutando junto faz um bom tempo, passando por diversos lugares. Quando somos jogados nessa realidade suja, pesada e cansada, um dos integrantes acaba de morrer. Para substituí-lo, um garoto que está no exército apenas há algumas semanas é redirecionado do escritório para o campo de batalha.

Os personagens não são legais. São homens calejados pela realidade da guerra, que criaram uma nova família, sendo o tanque Fury a casa de todos. Tudo o que querem é matar todo nazista que aparecer, para que o inferno dure menos. A chegada deste "moleque" irrita a todos. O desejo de sobrevivência é o que os guia, e a inexperiência deste soldado pode colocar tudo em risco.


Esqueça o Brad Pritt galã. Ele é o chefe, a rocha do grupo. Bruto para eles, estraçalhado quando está sozinho. Vamos questionar suas posturas com o novato, personagem de Logan Lerman, muitas vezes. Os dois fazem uma dupla real e (talvez) cativante aos poucos, justamente pelos seus defeitos e problemas. Provavelmente, você não vai gostar de soldado algum do grupo e isso que me fez gostar da história. Os outros soldados tem cada um sua peculiaridade, enriquecendo a história com seus passados contados pouco a pouco, tendo suas histórias pessoais entrelaçadas pelas experiências coletivas no Fury. 


Não darei spoiler, mas eu não acho que o momento final do filme tenha sido de puro "heroísmo", mas sim um apego quase egoísta a tudo o que passaram. Para o novato, uma realização pessoal; ao chefe, uma reação ao seu orgulho e cansaço; os demais, simplesmente um apoio ao conhecido. A história termina com uma luz ínfima de esperança, mas nada que destoe de tudo o que foi construído.

Tive dificuldades com este tom cru do filme. A classificação é de 16 anos, e tem todo o sentido a restrição. Foi pesado, sujo e incômodo. Precisei parar e voltei a assisti-lo depois de alguns dias, e valeu a pena. Corações de Ferro me lembrou o porquê eu sempre amei estudar as Grandes Guerras na escola: as pessoas e seus dilemas. Imaginar como deve ter sido estar no olho do furacão. Tentar entender um pouco mais desses momentos que estão em nossos livros de escola, mas parecem loucos demais para acreditar.

Recomendo para os que gostam de entender mais da realidade através do cinema, e questioná-la. Até o próximo post!

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