segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Um breve conselho de uma breve vida


Não pensamos na brevidade da vida até que alguém estimado por nós se parta. Acostumamo-nos a pensar que nada aqui se finda, que tudo ficará do jeito exato em que se encontra. Entretanto, é um equívoco se portar como se a morte não fosse uma certeza, uma vez que o fim ecoa a cada enredo.

A melancolia gerada após a reflexão sobre ela -a morte- não deve nos paralisar. Pelo contrário, o pensar sobre nosso fim deve nos motivar a viver de modo digno, com mais oferta de perdão e amor sinceros e valorização do que é essencial. Devo dizer que nós simplesmente desperdiçamos nossa existência ao dedicarmos esforços às futilidades e ao abandonarmos o que é eterno.

Caso essa preocupação não esteja presente em seus dias, dou-lhe um simples conselho: Não foque tanto nos acontecimentos futuros, nas ansiedades da vida e nos planejamentos diversos... Viva o hoje, pois, humildemente, reconhecemos que o futuro não está em nosso controle, somos impotentes pensando ter tudo em mãos.

Por favor, não pretendo causar desespero em seu coração, mas convido-lhe a uma reflexão sobre seu viver (enquanto é tempo). Viva com sinceridade, despojando-se das bagagens desnecessárias e das dores amargas. Faça do amor a sua arma, pois com plena certeza afirmo que, quando estiver em seu fim, não se arrependerá de tê-la usado. 

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