Não pensamos na brevidade da vida
até que alguém estimado por nós se parta. Acostumamo-nos a pensar que nada aqui
se finda, que tudo ficará do jeito exato em que se encontra. Entretanto, é um
equívoco se portar como se a morte não fosse uma certeza, uma vez que o fim ecoa
a cada enredo.
A melancolia gerada após a
reflexão sobre ela -a morte- não deve nos paralisar. Pelo contrário, o pensar
sobre nosso fim deve nos motivar a viver de modo digno, com mais oferta de
perdão e amor sinceros e valorização do que é essencial. Devo dizer que nós
simplesmente desperdiçamos nossa existência ao dedicarmos esforços às
futilidades e ao abandonarmos o que é eterno.
Caso essa preocupação não esteja
presente em seus dias, dou-lhe um simples conselho: Não foque tanto nos
acontecimentos futuros, nas ansiedades da vida e nos planejamentos diversos...
Viva o hoje, pois, humildemente, reconhecemos que o futuro não está em nosso
controle, somos impotentes pensando ter tudo em mãos.
Por favor, não pretendo causar desespero em
seu coração, mas convido-lhe a uma reflexão sobre seu viver (enquanto é tempo).
Viva com sinceridade, despojando-se das bagagens desnecessárias e das dores
amargas. Faça do amor a sua arma, pois com plena certeza afirmo que, quando
estiver em seu fim, não se arrependerá de tê-la usado.
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