segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Resenha: Os Três Mosqueteiros

Depois de muitos meses, finalmente aqui está a resenha de Os Três Mosqueteiros. Bem, se você me acompanha no Instagram já ficou sabendo de várias impressões minhas sobre a história. Por isso, siga o perfil do blog! Sobre o hiato: já falei com vocês sobre a tendinite. Junto ao fim de semestre, Andressa com um novo projeto no Minhas Confissões e vários testes sendo feitos quanto ao conteúdo nas redes sociais, a pausa foi necessária. O @estacaocomcor é dinâmico e tem conteúdo quase todos os dias! Quando o blog estiver sem conteúdo, corra para o Instagram!

VAMOS LÁ! Como temos muitas adaptações e um imaginário amplo do enredo, pretendo trazer alguns aspectos da minha experiência com outros aspectos.

Os personagens, como o próprio autor deixa claro, não são perfeitos. Os quatro protagonistas se completam em suas falas, vícios e polêmicas. É um grande conjunto de histórias e intrigas que evoluem até chegar no grande problema que os quatro (sim, quatro) mosqueteiros terão que resolver.  Este clímax revela-se ainda mais impactante quando percebemos que o passado de um dos heróis poderá colocá-lo a prova novamente.

Afinal, os mosqueteiros são alcançados por muitas questões mas também provocam várias outras. O humor do livro está, principalmente, nesta dinâmica e nas consequências de certos impulsos para o ofício de cada um. Na maior parte do livro, eles estão ferrados e pobres.

E então, após conhecermos estes heróis tão diferentes temos três mulheres importantes para a história: Ana da Áustria, a criada amada por D'Artagnan e a misteriosa Milady. Cada uma delas contribui para a história de maneiras diferentes e em momentos diferentes. São coadjuvantes interessantes, com interesses e personalidades variadas. São motores importantes da história, mas é importante ler sabendo que certos estereótipos são inevitáveis a um livro do século XIX.

Com todas estas surpresas, e com meu preconceito com o Romantismo sendo quebrado aos poucos, descobri um livro muito leve e que sabe prender o leitor com os fins de capítulo incríveis. Com Os Miseráveis e esta leitura somados, já quero mais contato com o Romantismo francês. 

Na época da leitura, eu estava de férias e procurando mais sobre o idioma. A edição da Zahar inclui ótimas notas de rodapé, uma apresentação e uma linha do tempo contando mais sobre o autor, e o meu favorito: mantém trechos em francês (com tradução no fim da página) de poemas e outras frases específicas. Neste contexto, a imersão foi outra.

Enfim, recomendadíssimo. Agora, estou ansiosa para ler Vinte Anos Depois. Até a próxima resenha!

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