quarta-feira, 3 de junho de 2015

Resenha: A Herdeira (vol.4 de A Seleção)


Primeiro, um aviso: essa resenha não é indicada pra você que ainda não leu A Escolha, porque não vou economizar nos spoilers de livros anteriores. Estou testando algumas formas de fazer resenhas. Na última, além da história, eu também mostrei os "aspectos estéticos" do livro. Só que como o livro faz parte de uma série que segue o mesmo padrão de diagramação e eu tenho muitos desabafos  pra fazer, resolvi não me prender nisso. Enfim, vamos lá?

Desde que Maxon assumiu o trono ao lado de America, ele começou o processo de extinção das castas. No início, o povo estava alegre, mas agora com o fim de todos os antigos rótulos muitos estão com dificuldades de se adequar. Os que nasceram ainda no processo e que deveriam ser os mais beneficiados, sofrem pelo passado de suas famílias que ainda deixa uma sombra de quem eles deveriam ser. Muitas revoltas acontecem pelo reino, levando alguns a pensarem no fim da monarquia.

Eadlyn é irmã gêmea de Ahren, que mesmo sendo sete minutos adiantada, só é a herdeira do trono pois seus pais mudaram a lei que permitia apenas que os rapazes governassem Ilhéa. Ela é orgulhosa, firme e cresceu sabendo de seu poder, e agora seus pais querem realizar uma Seleção para tentar distrair o povo de seus problemas; obviamente, ela não aceita isso com facilidade. Afinal, quem gostaria de ser obrigada a se casar?

Depois de resistir muito, a princesa faz um acordo com o pai: deixar o selecionado sair quando quiser e se ela não se apaixonasse por ninguém, o máximo de duração da Seleção deveria ser de três meses. Eadlyn  quer inclusive tornar a vida dos participantes insuportável para que haja desistências, mas ela acaba se apegando a alguns e começa a mudar bastante durante o livro. Ela começa fria, orgulhosa, com medo de seus sentimentos e não enxergando que seus futuros súditos, são pessoas como ela. Mas ela termina mais sensível, atenta e mudando de ideia em relação ao amor.
Ok, agora se você não leu este livro ainda, pare de ler agora! Comente, compartilhe o post e espero que tenha gostado... Porque agora vem meus desabafos cheios de spoilers:

Não entendo como teve gente que não a achou parecida com a America! Ela é tão teimosa e confusa quanto a mãe, apenas estando em uma situação diferente e por causa disso, ela é um pouco mais prática. Outra coisa que me deixou maluca foi o ataque cardíaco da America, principalmente pelo fato do último livro só sair ano que vem.

Eu ainda não tenho um selecionado favorito, embora ache que vamos ter um triângulo amoroso entre Kile e Eric (o tradutor). Poder torcer pra algum dos garotos é algo que preciso que tenha no próximo livro!

Gostei muito da relação dela com a America e o Maxon, e fiquei bem curiosa pra ver se ela irá descobrir os detalhes da Seleção que uniu os pais. A Kiera deixou bem claro que agora é a vez da Eadlyn, deixando os dois meio apagadinhos. Mas eu gostei.

Muita gente se irritou com a protagonista, e eu entendo; porém comigo foi diferente: cheguei a me identificar com ela e entendia perfeitamente os motivos de cada decisão que Eadlyn tomava. Percebi que no meio da história, com a postura fria da personagem, a autora colocou de forma sutil o dilema de muitas mulheres: profissão (no caso do livro, poder) ou formar uma família? Achei bem válido, afinal a mulher pode ser bem sucedida profissionalmente e ter um marido, ser mãe etc. Uma coisa não tira a chance de conseguir a outra.
Marcador destacável que vem na aba da contracapa; achei lindo, mas fiquei com dó de cortar!

Espero que tenham gostado da resenha! Fiz com todo carinho, viu? Coloquem o que vocês acharam do livro nos comentários! Beijos e até o próximo post!













2 comentários:

  1. Todas as editoras poderiam aderir esse formato de Marcadores destacáveis na aba da contracapa. Seria fantástico e menos trabalho pra quem comprou o livro e não tem o marcador dele e ainda tem que sai a caça por livrarias, muitas vezes sem sucesso.

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