Ana Salazar mistura o punk e o natural
02/02/2011
Por Júlia Tibério, da Redação Yahoo! BrasilA portuguesa Ana Salazar exibiu nas passarelas modelos chiques e atemporais. Apesar de as peças apresentarem temáticas diferentes e variarem do punk ao natural, a coleção transmitiu unidade e pareceu combinar perfeitamente.
O desfile começou com brilhos e passou logo para os casacos pretos pesadíssimos. Nos sobretudos Ana fez questão de destacar as golas: grandes, brilhantes e recortadas. As poucas calças que foram apresentadas eram de corte reto e justissímas ao corpo, quase como leggins. Os vestidos, quase sempre longos, eram cheios de babados, amarrações e decotes profundos.
Os sapatos – scarpins de bico fino e tachinhas e coturnos – foram responsáveis por dar um ar pesado a coleção. Assim como os chapéus, que mesmo variando no modelo, tinham o mesmo estilo punk.
Com cabelos lisíssimos e pele natural, a make pouco chamativa das modelos completou o figurino cheio de detalhes.
Os tecidos foram de um extremo a outro. A união do couro com os fluídos dominou, e deu identidade para a coleção. O toque de glamour ficou por conta das texturas que imitavam pelo.
O preto dominou a cartela de cores. O vermelho também apareceu, mas desta vez diferente dos demais desfiles da SPFW, em que o tom principal foi vinho. Salazar optou por utilizar um vermelho sangue, vibrante. Algumas estampas em tons naturais também foram usadas, assim como o cinza chumbo.
Com uma coleção que misturou tendências distintas, Ana Salazar passou pela 30ª edição da São Paulo Fashion Week. O outono/inverno exibido por ela conseguiu unir opostos de uma maneira bastante agradável.
om clássico marca o 5º dia de desfiles da São Paulo Fashion Week
02/02/2011
São Paulo, 1 fev (EFE).- O brasileiro Marcelo Sommer e a portuguesa Ana Salazar basearam seus desfiles nesta terça-feira, no quinto dia da São Paulo Fashion Week, no estilo clássico e de época, com vestidos longos, cores madeira e acessórios em couro, mas sem deixar de lado o espírito jovial.
A grife Do Estilista, de Sommer, abriu a jornada de desfiles com uma narração poética intitulada “Hoje em dia, a coisa mais fácil do mundo é não ser”, para a qual o estilista convidou modelos da década passada e que têm estado fora das passarelas, como as atuais apresentadoras Mariana Weickert e Isabela Fiorentino.
Os vestidos leves e transparentes foram misturados com roupas de ginástica, mangas de veludo e colares finos e delicados, “em uma combinação do chamado estilo clássico e de época com as novas tendências”, como comentou à Agência Efe a crítica de moda Sandra Bassol.
Ana Salazar, por sua vez, apresentou em sua coleção outono-inverno vestidos longos com pequenas lantejoulas e alguns curtos com camisetas com cintura marcada para usar com jaquetas de couro de diversas cores, como preto e vermelho.
A principal atração do dia, mesmo sem desfilar, foi a cantora americana Christina Aguilera, nova garota-propaganda da marca brasileira C&A.
“Vesti meu lado feminino para a coleção. Tem estampas animais e bastante vermelho”, contou Christina, que disse ser admiradora das mulheres brasileiras por serem ” apaixonadas e sensuais”.
A artista aproveitou para promover a estreia no Brasil do filme “Burlesque”, no qual atua ao lado da também cantora Cher. EFE
Do Estilista reinventa as tendências passadas
02/02/2011
Por Tatiana Sisti, da Redação Yahoo! Brasil
O desfile Do Estilista na 30ª edição da São Paulo Fashion Week reuniu tops de peso como Isabella Fiorentino, Mariana Weickert, Ana Claudia Michels, Luciana Curtis, Carol Ribeiro, Caroline Bittencourt e Cassia Avila.
As modelos tornaram o show mais grandioso e despertou ainda mais o desejo dos convidados, críticos e jornalistas por estarem lá, assistindo ao primeiro acontecimento no sexto dia da semana de moda.
Mas, o evento não ficou marcado apenas pelo ótimo casting. A sala estava lotada e com uma decoração diferente do comum. Convidados se comodaram no meio da passarela, em cadeiras que faziam zig zag. A narração poética ‘hoje em dia, a coisa mais fácil do mundo é não ser’, anunciou o início do desfile.
A coleção outono/inverno do estilista Marcelo Sommer tinha um “quê” dos anos 80 e 90 e misturou delicadeza e sobriedade. Apesar disso, ficou claro que na próxima estação será válido o mix de estampas, texturas, tecidos e sobreposições.
Ao som de New Order, as modelos entraram na passarela com o cabelo “acabei de acordar”, dividio ao meio, e make que valorizava os lábios. A proposta do estislista foi de peças mais modernas até produções retrô, mas ambas muito femininas.
Ombros e cinturas marcadas e vestidos ganharam destaque na coleção. O maxi-dress, peça-chave da coleção, ganhou versões com trasnparências e cintos com laços grandes. Estampas liberty, caramelo, preto e aplicações de renda trazem a elegância aos looks, confeccionados com tecidos fluídos, amarrados e modelagem ampla.
Tecidos acetinados, babados e mangas drapeadas também se tornaram peça desejo da nova coleção de Marcelo e criavam uma delicadeza estética com um ar despojado. A alfaiataria foi dedicada às peças mais simples e ternos divididos ao meio, com estapams diferentes.
O estilista não levou novidades fashion para a passarela, mas fez uma releitura das tendências passadas e a transformou em algo inovador, sexy, feminino e com personalidade ímpar.
Fause Haten transforma desfile em espetáculo
02/02/2011
Por Tatiana Sisti, da Redação Yahoo! Brasil
Não é a toa que o desfile da FH por Fause Haten é um dos mais concorridos e esperados da São Paulo Fashion Week. Se for para falar de tendência, é fácil dizer que tendência Fause Haten é inovar em tudo, começando pelo próprio desfile.
Um lugar na sala 2 da Bienal do Ibirapuera estava sendo disputado por jornalistas e visitantes. Ela estava lotada e todos os bancos, seja de fila A ou fila F, tinham uma rosa branca para a pessoa que o ocupasse.
Com alguns minutos de atraso, o desfile mais performático da SPFW começou. Aliás, quem ainda comentava sobre o “show” do desfile da Colcci, se calou imediatamente. FH não foi um desfile, foi um espetáculo, no sentido literal da palavra, dirigido por José Possi Neto.
Corajoso, o estilista iniciou a apresentação com um sinal – como acontecem nos teatros – e a primeira modelo entrou sem música, só ao som dos flashes dos fotógrafos que estavam no pit. Entre uma modelo e outra, um barulho ensurdecedor e, rapidamente, o silêncio de novo.
Uma a uma, após darem uma volta e meia na passarela, as modelos foram encaminhadas a uma noite de arte e se posicionaram sentadas em cadeiras colocadas em frente aos fotógrafos.
A música começou e Gustavo Soares, bailarino do Studio 3. Cia de Dança, invadiu o ambiente empurrando um piano de calda. Não demora e Melissa Soares, também bailarina, sai de dentro do instrumento e os dois dançam um lindo pas de deux de ballet contemporâneo. Foi de arrepiar. Quem teve a sorte de assistir ao espetáculo, conseguiu esquecer por instantes de que aquilo se tratava de um desfile de moda, e foi transportado por minutos ao Teatro Municipal.
No final, como em um verdadeiro espetáculo de danças, o estilista entrou no ‘palco’ com um buquê de rosas para a bailarina.
Jefferson Kulig aposta em tecidos tecnológicos
02/02/2011
O defile do Jefferson Kulig, que aconteceu nesta terça-feira,01, foi mais intimista. Quem queria assistir, provavelmente não conseguiu. A sala foi a menor montada na 30ª edição da São Paulo Fashion Week – fila A, B, C e nada mais.
De qualquer maneira, o estilista usou seu vasto repertório de tecidos tecnológicos e criou sua coleção outono/inverno 2011 a partir delas. Ele apresentou misturas de tecidos em uma cartela de cores não muito vasta. Mesmo assim, apostou em panos com texturas e animal print em nova versão. Desta vez, no lugar de estampas de bichos, o animal em si. Algumas peças chegaram com girafa, gato e zebra.
Ele também reaproveitou o must da estação passada e apostou no tom punk, que ficou por conta do couro e coletes com muitas tachas.
O estilista curitibano imprimiu um conceito urbano, rocker e sofisticado. As peças evidenciam a silhueta feminina através de peças justas, alguns cortes retos, ombreiras e estampas com vermelho e azul em vários tons.
Os sapatos usados foram baixos e a maquiagem estava bem clean. O cabelo estava solto e dividido ao meio. Provavelmente, a escolha sem muitos detalhes tenha acontecido exatamente para valorizar ainda mais os looks cheios de detalhes.
Lino Villaventura faz homenagem à SPFW
02/02/2011
Por Tatiana Sisti, da Redação Yahoo! Brasil
O desfile de Lino Villaventura é um clássico durante a São Paulo Fashion Week. Desde a primeira edição, há 15 anos, a grife apresenta sua coleção para críiticos, jornalistas e convidados.
Por isso, nesta terça-feira, 1, o estilista lotou a sala 1 da Bienal do Ibirapuera e encerrou o quinto dia de desfiles com uma homenagem à Paulo Borges, criador da semana de moda, e aos 15 anos de evento.
Bordados, pedrarias, plissados e matelassés mostraram em peças elegantes o preciosismo do trabalho de Lino. No início, as modelos levaram para a passarela vestidos pretos – que podem facilmente serem usados nas ruas -, combinando com meia-calça fina e trabalhada, calça leggin com tecido metalizado e sapatos de saltos altíssimos.
Em seguida, o desfile se encaminhou com peças mais extravagantes, cheias de estampas e brilhos e capas semelhantes as das bruxas de desenhos animados. Uma novidade agradável foi o uso do tule armado, que dava sustentação aos looks. Jaquetas estilo motoqueiro e sobretudo foram confeccionados em ciree – malha com efeito de couro.
Seguindo a mesma tendência já vistas em outros desfiles, as golas deslocadas, canoa e os cortes nada retos foram destaque. Para os homens, brincadeira com preto e branco, uso do suspensório solto e estampas na vertical.
As modelos estavam com maquiagem esbranquiçada para criar contraste com o adereço da cabeça que alongava a testa.
As esculturas que Lino cria nos tecidos e a experiência com novos materiais mostram seu estilo inconfundível e fazem de suas apresentações um sucesso.
João Pimenta aposta no estilo noviço rebelde
03/02/2011
Por Tatiana Sisti, da Redação Yahoo! Brasil
João Pimenta abriu a maratona de desfiles do último dia de São Paulo Fashion Week, 2. A grife de roupas masculina levou para a passarela peças não muito tradicionais e minimalistas.
Um homem desligado de tendências fashion e que prefere não arriscar no visual, iria achar o desfile um tanto quanto estranho. Qual homem no Brasil usa saia e acessórios na cabeça, seguindo um estilo litúrgico? Pois é. Em sua segunda participação na semana de moda, João trouxe na coleção outono/inverno versões de noviços rebeldes.
Ele fez uma releitura sobre o trapézio e apostou na gola quadrada, bolsos bufantes, cintura marcada, além de peças em tricô exagerado e batina de padres em tons de cinza, preto, azul marinho e vermelho.
O veludo e a sarja valorizaram algumas peças em cortes de alfaiataria, casacos e coletes que ganharam versões mais ousadas com aberturas profundas na região das costas. As camisetas não apareceram e deram lugar às batas, feitas de rendas. As estampas ficaram apenas por conta dos brasões sobre o tecido.
Apesar de sair bastante do comum, João Pimenta deixou o público bastante satisfeito e foi aplaudido de pé.
Isso só foi ontem... :o
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