sábado, 23 de dezembro de 2017

Natal: expectativa x realidade


Recentemente, compartilhei no meu Instagram pessoal uma pequena teoria que tenho. Um amigo (vlw, Pedro) me desafiou a escrever sobre isso e achei ótimo, me fez pensar ainda mais sobre a época. O post de segunda vai sair normalmente, mas gostei da ideia de falar mais este momento que amo tanto, então resolvi colocar logo este textinho extra.

A ideia é a seguinte: eu sou apaixonada pelo natal. Amo muito a ceia em família, os presentes e a agitação do amigo oculto que fazemos - mesmo com fotos estranhas e todas as piadinhas de família, leia-se "é pavê ou pra comê" -, o culto e a cantata de natal, o cronograma de filmes que faço desde que comecei com isso aqui no blog e as playlists do Spotify com versões ótimas das canções clássicas que amo.

Por outro lado, o meu dia preferido do ano é hoje. Sim, dia 23 de dezembro. Quando a expectativa por finalmente estar chegando o natal se une a proximidade com a data tão esperada. Afinal, para nós brasileiros, é muito mais significativo o dia 24 do que o 25. É muito bom ficar com aquela ansiedade gostosa sabendo que o dia seguinte será diferente da rotina.

Mesmo assim, o natal passa muito rápido e isso me entristece. Quando vamos olhar, já acabou. Se o culto de natal é no dia 24, ou seja, mesmo dia da reunião de família, ou durante a semana, parece que tudo ocorre de uma maneira ainda mais acelerada. Se você tem irmãos(ãs) menores tem que aguentar as perguntas quase incessantes sobre presentes, e por último - embora igualmente decepcionante -, o calor. Particularmente, fico bem feliz quando chove ou fica nublado: forno ligado que esquenta a casa, e a decepção pela falta de neve são amenizados com clima mais ameno. Sem contar os inevitáveis atritos ou pequenas irritações nas reuniões em família.

Portanto, é muito fácil a gente se estressar no natal e ficar ainda mais chateado por estar com este sentimento. A expectativa pode arruinar a realidade, se não formos cautelosos.

Considerando essas coisas, quero te convidar a levar com mais leveza este natal. Menos reclamação. Menos expectativa e mais valorização do que realmente deveríamos celebrar. Pense com carinho o quão importante é estar com sua família ou amigos. Clichês existem por um motivo, e este não foge a regra: as pessoas e os momentos são o maior bem que temos. Esta é uma época incrível para que a gente perceba o quão fantástico pode ser o nosso cotidiano. Além disso, Jesus é a razão do natal. Não se esqueça do aniversariante na festa dEle. 

Eu só queria desejar um boas festas pra vocês e agradecer por cada pessoa incrível que conheci ou me aproximei neste ano. Acho que este texto é mais pra mim mesma do que pra vocês, embora espero que marque cada um que esteja lendo assim como está marcando a escritora dele. Feliz natal!

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. Isaías 9:6,7

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