segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O que enxergamos


Quando a gente olha pro céu nos lembramos de várias coisas. Se ele estiver cinza, talvez fiquemos melancólicos. Caso ele esteja com aquela nuvens de algodão, vou querer deitar no chão e imaginar a maior quantidade de formas possíveis. E se o céu estiver naquele azul incrível, até uma caminhada ao ar livre posso querer fazer. Ele expressa o infinito, o que queremos alcançar e ser. O horizonte sempre vai estar lá, em qualquer lugar que você estiver.

A grande questão é quando a brisa bate. Eu acabo me lembrando de você. Que pessoa linda, viu? Inspiradora. Corajosa. Um ser que instiga, dá curiosidade nos outros de te conhecerem. Atualmente, me pergunto se mereceria tamanha benção perto de mim.

Eu me recordo dos dias de decisões ativas e rápidas, que não sei se eram melhores no resultado, mas o processo era menos angustiante. Nessa passagem de tempo, olhar as árvores balançarem ganhou outro sentido. O espelho ganhou outros significados. É só mudar o foco do que se quer enxergar.

Não encontro mais aquele reflexo, mas vejo outro com traços deste que me lembro bem vagamente, influenciado pelos raios de sol da janela. Aquela que ficou aberta quando estava vendo as nuvens. A luminosidade não atrapalha ou ajuda, nem causa ruídos. Tudo se completa. É uma história visível e que pode ser contada por mim sobre esta pessoa mais incrível ainda em que posso me transformar.

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