Contudo, foi no Egito, há aproximadamente cinco mil anos, que a arte de cuidar dos cabelos chegou ao ápice. Foi nessa época que surgiram perucas sofisticadas, as quais mostravam a habilidade dos cabeleireiros, que gozavam de grande prestígio na corte dos faraós. Na Grécia antiga, no século II a.C., os penteados eram bem elaborados; os cabelos eram frisados, encaracolados delicadamente, com franjas em espiral; os cabelos das mulheres eram enfeitados com tiaras e fitas, pentes de bronze ou de marfim.
Os cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos, tingidos ou descoloridos, uma vez que a cor mais em voga era a loura. Ainda na Grécia antiga, a moda dos cabelos se mantinha por dois a três séculos. A mudança era mais rápida na Roma antiga, onde as esposas dos soberanos eram imitadas pelas outras mulheres. No Império Greco-Romano, gregos e gregas faziam os penteados dos romanos e das romanas. Nesses salões, discutiam-se novidades e propagavam-se os mexericos.
No século XVII, a partir de Luís XIV, a moda francesa dominou todas as civilizações. No começo do século XVIII, as mulheres casadas usavam uma touca para esconder os cabelos, pois somente seu marido poderia ve-los soltos.
Os jornais de moda, nos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos das casas reinantes de Paris e Viena, como também de todas as elites, por toda a Europa. Os primeiros cabeleireiros para senhoras foram os parisienses Leonard, Autier e Legros Rumigny, que prestavam serviços a Rainha Maria Antonieta e recebiam altos salários.
Na década de 1920, era moda as mulheres usarem cabelos curtíssimos, a la garçonne. Naquela época, as mulheres mais independentes e ativas, com intensa vida social e engajadas no trabalho, rejeitavam as tradições que as obrigavam a usar cabelos compridos, as quais remontavam a Idade Média.
Hoje, há grande variedade de penteados.Os cabelos sao tingidos nas mais variadas cores e tratados com xampus, condicionadores, cremes alisantes, hidratantes, antioxidantes, remineralizantes, amaciantes, que protegem nao só os fios como o couro cabeludo contra os efeitos nocivos do meio ambiente e dos produtos químicos.
Algumas pessoas pensam que, para ser um bom cabeleireiro, basta fazer um curso e já estará apto para trabalhar no ramo. Na verdade, para tornar-se um bom cabeleireiro não basta ter um curso técnico, é preciso estar sempre “antenado” às novas tendências de cortes, tinturas e cremes e atualizando-se por meios de outros cursos como de alisamento, relaxamento, aplicação de “mega hair”, escova progressiva e definitiva, tratamento capilar, intensivo de corte e escova, mechas e descoloração. Dessa forma, o profissional cabeleireiro torna-se mais habilitado para atender as diversas exigências dos clientes. Participar de feiras e work shops também são excelentes opções para se inteirar das novidades.
Hoje em dia, muitos cabeleireiros brasileiros não só conseguiram se manter financeiramente com o exercício de sua profissão, mas também alcançaram fama e sucesso. Este reconhecimento trouxe para alguns cabeleireiros uma clientela cheia de celebridades nacionais e internacionais. Exemplo disso é Marco Antonio de Biaggi, um dos cabeleireiros mais conhecidos do Brasil, que cuida das madeixas da Juliana Paes, Maria Fernanda Cândido, Adriane Galisteu, entre outras celebridades.
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