
Eu acordei meio zonza. Afinal, era sábado, dia onde a preguiça é totalmente permitida. Mas, eu tinha planos para aquele dia aparentemente monótono. Sair, encontrar os amigos, essas coisas. Mas ainda eram nove horas da manhã... Mais cinco minutos, pode ser?
Depois de travar uma batalha interna entre o racional, emocional e a minha cama, decidi levantar. Depois veio o café da manhã. Café com leite e pão francês com requeijão. Minha família já estava acordada. Nenhuma novidade até então. Só que eu cometi o erro de olhar para o caderno de capa dura laranja em cima da mesa de centro da sala. Ele tinha uma caneta ao seu lado... caneta esferográfica, bem comum.
A princípio ignorei o chamado. Deixei o caderno de lado, guardei-o embaixo meu travesseiro. Cara, a tarde eu tinha compromisso e agora iria ajudar minha mãe a arrumar casa. Aquilo poderia esperar, certo? O dia correu... Acabei de lavar e secar a louça, arrumei meu quarto e meu guarda-roupa, passei uma vassoura na casa, e muitas outras coisas; almocei e saí. Vi um filme com os amigos, no final da tarde cheguei em casa.
Reuni coragem e peguei o caderno e a caneta. Lá estavam escritos meus amigos e nossas conversas. Mas não qualquer amigos. Vindos de outros mundos, outras épocas. E que já estavam impacientes de tanto esperar minha atenção. Doidos para me dar mais sonhos e mais ideias. Ansiosos para compartilhar comigo magia e aventura.
Que legal esse texto! Me lembrou de quando eu tinha um caderno em que eu anotava tudo, era como se fosse um diário. Anotava o que eu fazia durante o dia, minhas opiniões e minha reação para certas situações. Era como se eu estivesse conversando com o caderno, sabe? Tinha até letra de música que eu criava, hahaha! Enfim, gostei!
ResponderExcluirBitocas!
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Puxa, que legal! Há alguns anos e também escrevia algumas músicas também rs'
ExcluirQue bom que gostou! Beijos!